sábado, 11 de fevereiro de 2017

POEMAS




LETARGIAS 

Letargias, no olhar dos desvanecidos se encontram os sonhos
A sonhar profundo nos recônditos
e recordar das lembranças que outrora a alma balbucia.
No leito sonolento de vidas ávidas e puras
Em sono letargo dormiam  soturnos madrigais de etérea candura
A vagar na ternura quando na visão dissipada de sua eminência
a alma encontrei.
Na fusão dos encantos há almas dormentes e fugidias
Eu percebi que a fuga, eram visões inconscientes da poesia
A ressoar nas vidas, ecos eminentes da letargia
Passei a ouvir a imagem dos espectros, que no porvir se existia
A reminiscente dos versos e os incriados reflexos da nostalgia.
Onde dormem os sonhos desencarnados de etéreos passados.
A lembrança distante dos celestes olhos a ecoar no porvir......
E então vi fugir no leito sombrio, a ecoar utopias
Era ela a letargia. Que descia os ribeiros a recitar poesias
Madrigais nunca antes vistos, mais ouvidos
Pensar que eram lembranças alvas desencarnadas
 A dormirem secretamente, nos remansos alvos e puros.
Nas almas fugiam pensamentos dos sonos profundos
Sobraram somente vestígios de vidas passadas
Nas  almas apenas lembranças ficaram
Dormiram almas que em vida outrora
no vale esquecidas a meditar....
A letargia das almas que dantes sonhei.......




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